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Águas do Rio recupera balneabilidade da Baía de Guanabara e praias poluídas da Zona Sul do Rio; entenda os resultados positivos







Recuperação da Baía de Guanabara e praias do Rio

Baía de Guanabara com o Cristo Redentor ao fundo – Foto: Cleomir Tavares/Diário do Rio

Desde novembro de 2021, a concessionária Águas do Rio tem se empenhado em recuperar a balneabilidade da Baía de Guanabara e de praias cariocas historicamente poluídas, como Botafogo, Flamengo e Urca.

Com mais de 80 milhões de litros de água contaminada evitados de desembocar nessas regiões, a concessionária está tornando o sistema de esgotamento sanitário mais eficiente e seguro, ampliando sua capacidade de coletar e tratar o efluente gerado na Região Metropolitana do Rio.

“A recuperação dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto existentes já nos trouxe resultados positivos com águas mais limpas e sucessivos relatórios do Inea mostrando períodos cada vez maiores de balneabilidade em praias historicamente poluídas da Baía de Guanabara, como Flamengo e Urca. Isso significa que, quando fazemos a nossa parte, ou seja, trabalhamos com foco na despoluição da baía, a natureza faz a dela e se regenera”, afirmou Alexandre Bianchini, vice-Presidente da holding da Águas do Rio.

“É cada vez mais comum encontrar golfinhos, raias e tartarugas-verdes na Baía de Guanabara nos últimos anos. Muito se fala dos problemas da baía, mas já posso afirmar que vejo um aumento na vida marinha e águas cada vez melhores para o mergulho, principalmente na enseada de Botafogo e Urca”, complementou o biólogo e cinegrafista Ricardo Gomes, diretor do Instituto Mar Urbano.

Tartaruga verde na Baía de Guanabara
Tartaruga-verde na Baía de Guanabara – Foto: Ricardo Gomes/Instituto Mar Urbano

De acordo com o Marco Legal do Saneamento, a Águas do Rio tem até 2033 para universalizar o esgotamento sanitário em 27 municípios, incluindo os do entorno da baía, com um investimento total previsto de cerca de R$ 12 bilhões.

Ações inéditas

Uma das principais ações foi a desobstrução do Interceptor Oceânico, túnel de 9km que coleta grande parte do esgoto da Zona Sul e o direciona para o Emissário Submarino de Ipanema.

Após 52 anos sem limpeza, a remoção de cerca de 3 mil toneladas de resíduos possibilitou que o coletor operasse em capacidade máxima, ajudando na melhoria da qualidade das praias, como a do Flamengo.

A concessionária também está recuperando as estações de tratamento de esgoto, como a ETE Alegria, que aumentou sua vazão e recebe o esgoto de aproximadamente 600 mil moradores da região.


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