
Comportamento racista em estádio de futebol causa indignação e pedidos por medidas mais severas
“É ainda mais bonito vencer assim. Não ao racismo”, celebrou seu companheiro de equipe, o português Rafael Leão, após a vitória do Milan por 3 a 2.
O que aconteceu no Estádio Blueenergy “não tem lugar em um estádio”, afirmou o técnico do Milan, Stefano Pioli.
A ministra francesa da Igualdade entre Mulheres e Homens e pela Luta contra a Discriminação, Aurore Bergé, descreveu Maignan como “o rosto da dignidade”.
“Apoiamos Maignan e condenamos firmemente o que aconteceu em Udine”, disse o presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina, que saudou a decisão do árbitro de interromper o jogo.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, fez um apelo para que seja proibida a entrada dos autores de insultos racistas em todos os estádios, além de pedir a criação de uma sanção de “derrota automática” para os clubes cujos torcedores cometam estes delitos.
Caso que se repete
Esta não é a primeira vez que Maignan é alvo de insultos racistas desde que começou a jogar no AC Milan, há três anos. O goleiro já havia denunciado o comportamento dos torcedores da Juve, em setembro de 2021, e depois do Cagliari, em março de 2022.