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Ministro israelense Karhi proíbe Al Jazeera e a chama de “terrorista”, gerando críticas e polêmica sobre liberdade de imprensa

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Al Jazeera proibida de transmitir em Israel

Karhi chama Al Jazeera de “terrorista” e proíbe transmissões em Israel

Karhi, ministro da Segurança Pública de Israel, fez duras críticas à rede de televisão Al Jazeera, chamando-a de “terrorista” e anunciando a proibição de suas transmissões em Israel. Segundo o ministro, a decisão visa proteger os combatentes israelenses e garantir a segurança nacional.

A medida, no entanto, ainda precisa da aprovação do primeiro-ministro, de uma votação no gabinete e de uma revisão por um tribunal distrital dentro de três dias. A base legal para essa ação é uma lei temporária aprovada em abril, que permite ao governo encerrar meios de comunicação estrangeiros que representem um “dano real” à segurança nacional israelense.

A Al Jazeera, por sua vez, criticou a decisão e negou todas as acusações feitas pelo ministro. Em comunicado emitido por seu advogado, a rede de notícias classificou o fechamento de suas atividades como um “ato criminoso” e defendeu o direito à liberdade de imprensa e acesso à informação.

Karhi: “*לא נאפשר לערוץ הטרור אלג’זירה לשדר בישראל ולסכן את לוחמינו*”

A Al Jazeera tem sido alvo de críticas do governo israelense há meses, especialmente devido à cobertura da guerra em Gaza. A rede de notícias tem acompanhado os eventos no território desde o início do conflito, em 7 de outubro, e teve seu escritório bombardeado, resultando na morte de dois correspondentes.


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