
A ocorrência foi reportada pela Polícia Militar após a criança dar entrada na Santa Casa de Lagoa Santa, já em óbito, por volta das 11 horas da manhã. O menino apresentava extrema magreza e sinais evidentes de desnutrição. A situação foi denunciada pela assistente social do hospital, que acionou tanto a Polícia Militar quanto o Conselho Tutelar.
Em depoimento, o padrasto da criança, de 19 anos, admitiu ter privado o enteado de se alimentar. Ele justificou que a comida era escassa e que a criança “comia toda a comida”, prejudicando os outros filhos. O padrasto também confessou ter castigado o menino por isso e impedia a mãe de alimentar a criança, afirmando que ajudá-la “dava muita ousadia ao menino”.
Nos dias anteriores à morte, a criança estava vomitando substâncias verdes e ficou vários dias sem comer, segundo o padrasto. Ele relatou que, ao perceber que o enteado estava doente, optou por não levá-lo ao hospital por medo de ser preso.
A mãe da criança estava no hospital, dando à luz um bebê no momento em que o filho de 7 anos foi levado para a Santa Casa. Ela tem outros dois filhos menores, que foram encaminhados para uma casa de apoio pelo Conselho Tutelar. A mãe afirmou aos policiais militares que atenderam a ocorrência que já havia flagrado o filho comendo comida de cachorro, mas não conseguiu dar explicações coerentes sobre a situação e, em muitos momentos, desconversou.
Comida de cachorro
Ela também mencionou que já havia flagrado o filho comendo comida de cachorro. Quando questionada, porém não conseguiu dar explicações coerentes sobre a situação e, em muitos momentos, desconversou.
Na manhã de hoje, a comunidade de Lagoa Santa foi surpreendida por uma trágica notícia envolvendo a morte de uma criança de apenas 7 anos. Segundo informações da Polícia Militar, o menino deu entrada na Santa Casa da cidade já em óbito, apresentando extrema magreza e sinais claros de desnutrição.
O caso chocou a população local e mobilizou as autoridades, que rapidamente iniciaram as investigações. De acordo com o depoimento do padrasto da criança, um jovem de 19 anos, ele admitiu ter privado o enteado de se alimentar, alegando que a comida era escassa e que a criança comia tudo, prejudicando os demais filhos. Além disso, o padrasto confessou ter castigado o menino e até mesmo impedido a mãe de alimentá-lo.
Nos dias que antecederam a morte, o menino apresentou sintomas preocupantes, como vômitos frequentes e dias sem se alimentar. O padrasto relatou que, ao perceber a gravidade da situação, optou por não buscar ajuda médica por receio de ser preso.
Enquanto o filho mais velho lutava pela vida na Santa Casa, a mãe da criança estava no hospital, dando à luz a um bebê. Ela tem outros dois filhos menores, que foram encaminhados para uma casa de apoio pelo Conselho Tutelar. A mãe, em depoimento às autoridades, revelou que já havia flagrado o filho comendo ração de cachorro, mas não conseguiu explicar o motivo ou as circunstâncias desse ato.
A investigação sobre esse caso chocante continua em andamento, e a comunidade local clama por justiça para que casos como esse não se repitam. É importante que a sociedade esteja atenta e denuncie qualquer situação de negligência ou violência contra crianças, garantindo assim a proteção e o bem-estar dos mais vulneráveis.
Essa tragédia serve como um alerta para a importância da garantia dos direitos fundamentais das crianças e da necessidade de um trabalho conjunto entre autoridades e comunidade para prevenir novas ocorrências tão lamentáveis quanto essa.