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Agressão à primeira-ministra dinamarquesa não teve motivações políticas, indicam autoridades, em plena semana de eleições legislativas europeias.




Agressão à primeira-ministra da Dinamarca

Agressão física à primeira-ministra da Dinamarca não teve motivações políticas, indicam autoridades

No último dia 7 de maio, a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, foi vítima de uma agressão física que, segundo as autoridades do país escandinavo, não teve motivações políticas. O incidente ocorreu em plenas eleições legislativas europeias, causando comoção e preocupação.

A líder social-democrata, de 46 anos, sofreu uma ligeira entorse cervical e relatou em suas redes sociais que estava bem, porém abalada com o ocorrido, pedindo paz e tranquilidade para lidar com a situação. Todos os compromissos da premiê foram cancelados no dia seguinte à agressão.

O suspeito, um polonês de 39 anos, foi detido em flagrante no local do incidente e permanecerá em prisão preventiva até 20 de junho. O promotor responsável pelo caso afirmou que, embora a principal hipótese seja de ausência de motivação política, a polícia continuará investigando o ocorrido para esclarecer as circunstâncias.

Durante uma audiência no tribunal, o Ministério Público apresentou a declaração de um médico que descreveu o suspeito como uma pessoa desequilibrada e sob efeito de substâncias no momento da agressão. Testemunhas relataram que Frederiksen foi empurrada enquanto caminhava em uma rua de Copenhague e que o agressor tentou fugir, sendo contido por outras pessoas presentes no local.

O incidente aconteceu às vésperas das eleições para o Parlamento Europeu e provocou reações de líderes europeus, que condenaram o ataque. A primeira-ministra, que se tornou a mais jovem da história da Dinamarca em 2019, está em uma boa posição para manter os assentos do Partido Social-Democrata nas eleições, de acordo com as pesquisas.

Líderes europeus reagem ao caso

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente da França, Emmanuel Macron, manifestaram repúdio ao ato de violência contra Mette Frederiksen. A agressão despertou uma onda de solidariedade e preocupação em relação à segurança dos líderes políticos em meio a um contexto eleitoral.


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