Entrevista com Pablo Marçal, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo
Eram 11h33 desta sexta-feira (7) quando Pablo Marçal (PRTB) pousou de helicóptero na sede da Prefeitura de São Paulo, o edifício Matarazzo. O empresário, investidor, influencer e, segundo ele, ex-coach, se desloca pela cidade pelo ar e foi assim que chegou à entrevista com a Folha na sede do PRTB, no centro da capital.
Marçal, que marca de 7% a 9% no Datafolha em diferentes cenários, foi reconhecido por um eleitor na rua e brincou com o andar do escritório: 13º. Cercado de seguranças e assessores, ele busca helipontos para seus trajetos.
Pablo Marçal evita rótulos entre esquerda e direita, sendo adepto de crenças parecidas com Jair Bolsonaro (PL) e se declara conservador. Em sua visão, São Paulo não vai errar novamente, afirmando que as pessoas estão em busca de questões fundamentais como comida, emprego, casa e saneamento básico, independentemente de visões políticas.
Questionado sobre a possibilidade de apoiar Ricardo Nunes contra Guilherme Boulos, Marçal negou qualquer acordo com o atual prefeito e mostrou confiança em suas próprias convicções e propostas para a cidade. Ele alega ter um alcance de 55 milhões nas redes sociais e não poupa críticas a Boulos, chamando-o de demagogo.
Marçal enfatiza sua abordagem como “gestor social”, prometendo tratar a pobreza como calamidade pública e focar em soluções pragmáticas para os problemas da cidade. Ele destaca a importância do empreendedorismo e da educação como ferramentas de libertação e crescimento para a população.
