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Guerra civil no Sudão já causou mais de 150.000 vítimas e milhões de deslocados: um cenário de terror e violência.


Na cidade de Omdurman, no Sudão, um triste episódio de violência deixou um rastro de morte e destruição. O número exato de vítimas ainda não foi contabilizado, mas relatos indicam que muitos corpos foram levados para o hospital universitário Al Nao, enquanto outros foram encaminhados a hospitais particulares ou sepultados pelas famílias.

O ataque ocorreu após as Forças Armadas Revolucionárias (FAR) serem acusadas de executar um massacre em Wad Al Nura, que resultou na morte de 104 pessoas, incluindo 35 crianças, como denunciaram ativistas pró-democracia.

O Sudão enfrenta uma guerra civil desde abril de 2023, com o Exército sudanês, liderado por Abdel Fattah al Burhan, e as FAR, sob comando de Mohamed Hamdan Daglo, em conflito pelo controle do país.

Durante pouco mais de um ano de confrontos, dezenas de milhares de pessoas perderam a vida. O enviado especial dos Estados Unidos para o Sudão estima que o número de vítimas chegue a 150.000.

Desde o início do conflito, mais de sete milhões de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas, somando-se a outros 2,8 milhões de deslocados por conflitos anteriores. Em um país com 48 milhões de habitantes, as consequências humanitárias são alarmantes.

Ambos os lados do conflito têm sido acusados de cometer crimes de guerra, incluindo ataques a civis, bombardeios indiscriminados em áreas residenciais e obstrução do acesso à ajuda humanitária.


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