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Chefe do Unops alerta para persistência da crise em Cabo Delgado e desafio do deslocamento interno; ONU investe US$ 200 milhões em reconstrução, mas fundo humanitário ainda carece de recursos.

Em uma entrevista concedida à equipe da ONU News, o chefe do Unops expressou preocupação com a persistência da crise humanitária em Cabo Delgado, Moçambique. Segundo ele, as condições na região continuam alarmantes e o deslocamento interno da população ainda representa um desafio significativo.

O representante da Unops ressaltou a importância de se investir na reconstrução de Cabo Delgado e destacou que a ONU destinou cerca de US$ 200 milhões para projetos de ajuda humanitária na região. No entanto, ele lamentou o fato de que o fundo humanitário responsável por angariar recursos para a região tenha recebido apenas 6% do valor solicitado até o momento, o que compromete a efetividade das ações de ajuda.

A crise em Cabo Delgado teve início em 2017 e desde então tem gerado uma série de desafios para a população local, incluindo a violência de grupos armados, a falta de acesso a serviços básicos e a escassez de alimentos e água potável. O aumento do deslocamento interno também tem sobrecarregado as estruturas de acolhimento, que lutam para atender a todos os deslocados de maneira adequada.

O chefe do Unops enfatizou a importância de se intensificar os esforços para enfrentar a crise em Cabo Delgado e pediu apoio da comunidade internacional para garantir que todos os afetados pela situação recebam a assistência necessária. Ele destacou que a colaboração entre diversos atores, incluindo governos, organizações não governamentais e agências da ONU, é fundamental para garantir que a ajuda humanitária chegue a quem mais precisa.

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