Presidente do Palmeiras contesta denúncias de favorecimento e defende sistema de VAR em depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas.
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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, prestou depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas nesta quarta-feira (5), para contestar as acusações feitas pelo empresário John Textor sobre um suposto favorecimento do clube por árbitros no Campeonato Brasileiro. Em sua fala, Leila defendeu o sistema de VAR (video assistant referee), apesar de admitir possíveis falhas, e destacou a necessidade de punições severas para combater a manipulação de resultados esportivos.
O pedido para que a dirigente comparecesse à CPI foi feito pelo presidente da comissão, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), após denúncias feitas por John Textor, sócio majoritário do Botafogo, que alegou que o Palmeiras teria comprado arbitragens para obter vantagens no campeonato.
No entanto, Leila Pereira reforçou a competitividade do Campeonato Brasileiro e afirmou que as acusações de Textor são irresponsáveis e criminosas, desafiando-o a apresentar provas concretas. Ela ressaltou que, se houvesse irregularidades no clube, teria denunciado diretamente à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Banimento
Em resposta ao senador Romário, relator da CPI, Leila Pereira defendeu o banimento de qualquer pessoa envolvida em manipulação de jogos como medida educativa e dissuasória. Ela destacou a importância de punições rigorosas para evitar a impunidade e preservar a credibilidade do esporte.
Kajuru sugeriu uma reunião urgente dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro na CBF para cobrar que John Textor apresente provas de suas denúncias. O presidente da CPI alertou para a disseminação de informações falsas que podem comprometer a credibilidade do futebol.