Número 3 do PCC, apontado pelo MP-SP, deixa prisão e é acusado de participação societária na UPBus após foragir




Prisão de integrantes do PCC

Na última semana, uma operação policial resultou na prisão de membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo. A ação, conduzida pela Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), ocorreu na garagem 21 da antiga Associação Paulista, que deu origem à Qualibus, atualmente denominada UPBus, uma empresa com mais de 200 ônibus em circulação.

Um dos detidos foi Décio Português, apontado pelo Ministério Público de São Paulo como o terceiro na hierarquia do PCC. No ano passado, ele deixou a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, pela porta da frente, após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Português foi condenado a 5 anos e 4 meses por associação a organização criminosa, mas foi absolvido da acusação de tráfico de drogas. Sua defesa recorreu da sentença em junho deste ano, solicitando que ele aguardasse em liberdade enquanto aguardava o julgamento do recurso.

Após quatro anos de prisão, o STJ decidiu relaxar a preventiva de Português em razão do excesso de prazo no julgamento do pedido da defesa, liberando-o para responder em liberdade.

De acordo com informações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) ligado ao MP-SP, os dois fugitivos são considerados os criminosos mais perigosos e influentes do PCC em atividade. Há suspeitas de que tenham fugido para a Bolívia em busca de refúgio.

Posicionamento da defesa

Em contrapartida, Anderson Minichillo, advogado de Silvio Luiz Ferreira, um dos envolvidos, afirmou que seu cliente não possui ligação com o crime organizado, sendo absolvido de todas as acusações. Ele também negou as alegações do Gaeco sobre a suposta participação de Ferreira na UPBus.


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