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Mulher com transtorno mental é hospitalizada após doar para a Universal: polêmica sobre capacidade de discernimento e influência dos pastores.

Uma fiel, que havia sido internada pela primeira vez cinco anos antes, foi novamente hospitalizada para tratamento psiquiátrico cerca de um mês após ter feito a doação à Universal.

Segundo um laudo médico, ela foi diagnosticada com transtorno afetivo bipolar, apresentando agitação, comportamento agressivo e prodigalidade (mania de grandeza).

Em depoimento à Justiça, a advogada Tula dos Reis Laurindo destacou que a mulher acreditava que poderia ser curada pela igreja, o que a levou a interromper o uso de medicamentos para sua grave doença mental e a praticar a doação.

Por sua vez, a Universal negou as acusações, afirmando que não há evidências de que a fiel não estava em condições de compreender o ato da doação no momento em que foi feita.

A igreja argumentou que a segunda internação da mulher ocorreu mais de 45 dias após a doação e mais de cinco anos após a primeira internação, questionando a ligação direta entre os eventos.

Além disso, a Universal alegou que não há provas de que a fiel frequentava seus cultos ou que tenha realizado a doação em questão.

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