DestaqueDiário do Rio

Economia do Rio de Janeiro cresce acima da média nacional no primeiro trimestre de 2024, apontam dados da Prefeitura.




PIB da cidade do Rio de Janeiro registra crescimento acima da média nacional neste primeiro trimestre

Vista aérea da orla do bairro da Barra da Tijuca • Foto: Rafa Pereira, Diário do Rio

A economia da cidade do Rio de Janeiro registrou alta no começo de 2024. O Produto Interno Bruto (PIB) da capital fluminense apresentou crescimento de 2,4% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2023. Os números são de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Rio (IAE-Rio), desenvolvido pela Prefeitura. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE).

A secretaria produz relatórios mensais onde apresenta um boletim econômico do município. O último levantamento foi divulgado nesta terça-feira (4). Conforme os números apresentados no boletim, a cidade do Rio obteve crescimento de sua atividade econômica em 1,8% nos primeiros três meses deste ano em relação ao último trimestre de 2023. Em termos comparativos, a capital do estado apresentou expansão de sua economia superior à média nacional no mesmo recorte temporal. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil apresentou aumento de 0,8% do PIB entre janeiro e março de 2024.

O boletim econômico carioca também ilustra o desenvolvimento do setor de serviços na cidade. Nesse sentido, o Indicador de Serviços do Rio (IAS-Rio) mostrou crescimento de 2,0% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o último trimestre de 2023. Assim como no comparativo do PIB nacional, o Rio de Janeiro também apresentou aumento superior no setor de serviços em relação à média nacional no mesmo período (+1,4%).

“Os números são bons, mas é preciso ter cuidado para tirar algumas conclusões daí. É preciso de uma análise mais ampla, para assim poder estabelecer uma tendência se de fato o crescimento econômico da cidade do Rio seria superior ao crescimento do país. Os indícios são bons, mas é preciso verificar se há uma tendência”, afirma João Branco de Matos, economista e professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-RJ).


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo