O deputado Francisco Chiquinho Brazão teve sua prisão determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A decisão foi baseada na acusação de crime de obstrução de justiça contínuo, que teria sido cometido pelo parlamentar desde o ano de 2018. De acordo com o magistrado, Brazão estaria impedindo o avanço de investigações, o que fundamentou a legitimidade da prisão. O plenário do STF referendou a decisão.
Projeto foi criado para beneficiar Lula
Na última quarta-feira (5), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), resgatou um projeto que havia sido apresentado pelo ex-deputado petista Wadih Damous em 2016. Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo e confirmadas pelo UOL, o projeto tinha o intuito de beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que na época estava detido por acusações provenientes de delações premiadas relacionadas à Operação Lava Jato. Damous ressaltou que houve uma mudança de contexto desde então.
Deputados questionam decisão do STF
A prisão de Chiquinho Brazão foi avaliada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, assim como pelo plenário. Em todas as ocasiões, os parlamentares levantaram questionamentos sobre a legalidade da determinação de Moraes.
