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Ministra da Saúde defende ação política e global para enfrentar futuras pandemias, em debate no Fórum Econômico Mundial

A importância do enfrentamento a pandemias vai além da área da saúde, envolvendo também questões políticas e internacionais, como destacou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante o 54º Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Trindade ressaltou a necessidade de medidas compartilhadas entre os países para viabilizar a criação de sistemas de proteção social e complexos industriais que garantam a fabricação de insumos em quantidade suficiente para países com menor poderio econômico.

A ministra destacou a importância de fortalecer o setor de saúde em conjunto com outros setores internos e externos aos países. Ela ressaltou que é essencial garantir uma resposta política rápida e eficaz, tanto em nível nacional quanto global, durante situações de pandemia. Trindade também destacou a necessidade de investimento em ciência, tecnologia e inovação, além de reduzir as desigualdades entre os países, especialmente no desenvolvimento e produção de vacinas, medicamentos, testes e diagnósticos.

A criação de um complexo econômico industrial de saúde foi uma das propostas defendidas pela ministra, visando organizar a produção de insumos e reduzir a desigualdade entre os países de baixa e média renda. Trindade também ressaltou a importância de uma visão integrada da vigilância de possíveis novos surtos e epidemias, fortalecendo os centros de inteligência epidemiológica nos países.

As discussões sobre essas medidas de combate a pandemias devem ser adotadas no âmbito da Organização Mundial de Saúde (OMS), acrescentou a ministra. Além disso, Trindade defendeu a inclusão de sistemas de proteção social, fundamentais durante crises como a pandemia de covid-19. Ela enfatizou que todas essas medidas devem ser baseadas em evidências científicas.

A ministra destacou, ainda, a importância de um debate global sobre a preparação para futuras pandemias, envolvendo não apenas a área da saúde, mas também questões políticas, econômicas e sociais. A atuação conjunta e integrada entre os países é fundamental para garantir uma resposta eficaz e rápida diante de crises de saúde pública.

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