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Israel e Hezbollah em confronto: dezenas de milhares de pessoas fogem e tensão na fronteira aumenta


As hostilidades entre Israel e o Hezbollah atingiram níveis preocupantes, sendo consideradas as piores desde a guerra de 2006. Dezenas de milhares de pessoas em ambos os lados da fronteira tiveram que abandonar suas casas em meio ao conflito.

O vice-líder do Hezbollah, xeque Naim Qassem, afirmou em entrevista à emissora Al Jazeera que o grupo não pretende “ampliar a guerra”, mas está disposto a lutar caso seja necessário. A declaração foi antecedida por um alerta veiculado antes da transmissão da entrevista.

O gabinete de guerra de Israel tem uma reunião agendada para esta terça-feira, com foco especialmente na situação na frente norte, segundo informações de uma autoridade israelense.

Por sua vez, o porta-voz do governo israelense, David Mencer, ressaltou que os combates na região “não são sustentáveis” e reiterou o compromisso de Israel em garantir o retorno seguro dos israelenses evacuados do norte.

Mencer ainda enfatizou que a decisão de como resolver o conflito cabe ao Hezbollah, seja por meios diplomáticos ou pela força. Ele reforçou a posição de defesa do país, afirmando que a resposta de Israel não deve surpreender ninguém.

Amos Hochstein, conselheiro sênior do presidente dos EUA, Joe Biden, e envolvido nos esforços diplomáticos para reduzir a escalada do conflito, sugeriu que um acordo de fronteira terrestre entre Israel e o Líbano implementado em fases poderia contribuir para amenizar a situação.


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