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Interdição de minas no Pará resulta em férias coletivas para 257 trabalhadores da Vale em busca de reversão da situação.

​A Vale concedeu férias coletivas a 257 trabalhadores em decorrência da interdição de duas minas no estado do Pará. As paralisações foram determinadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), responsável pelo licenciamento ambiental dos empreendimentos.

As minas interditadas são administradas pela Mineração Onça Puma e pela Salobo Metais, subsidiárias da Vale. Os motivos das interdições não foram divulgados pela mineradora, que busca reverter a situação. A Semas, procurada pela Agência Brasil, não retornou ao contato até a publicação da reportagem.

A Mineração Onça Puma, que opera uma mina de níquel em Ourilândia do Norte, concedeu férias coletivas a 108 empregados desde 23 de maio, com duração total de 30 dias. Já a Salobo Metais, responsável pela Mina de Sossego em Canaã dos Carajás, terá início das férias coletivas para 149 empregados em 13 de junho, também com duração de 30 dias.

A Vale assegura que as condicionantes ambientais exigidas pela legislação estão sendo cumpridas pelas duas subsidiárias. A empresa enfatiza que a Mineração Onça Puma e a Salobo Metais estão adotando medidas para reverter a decisão da Semas e continuar contribuindo de forma socioeconômica nos municípios de Ourilândia do Norte e Canaã dos Carajás.

A crise nas minas operadas pela Vale no Pará tem gerado preocupações entre os trabalhadores e a população local, que depende economicamente das atividades mineradoras. A empresa está em busca de soluções para regularizar a situação e retomar as operações o mais breve possível, visando manter a geração de empregos e a contribuição para o desenvolvimento das regiões afetadas.

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