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Família suspeita de fornecer droga a funcionários de salões de beleza em rituais ilegais de “seita” é presa em Manaus.






Reportagem

Família de Djidja é suspeita de fornecer, distribuir e usar a droga nos empregados de uma rede de salões de beleza em alguns rituais. A droga também chamada de cetamina é usada ilegalmente como substância recreativa.

Investigações começaram com pai de vítima na delegacia. “O pai da companheira de Ademar, irmão de Didja, resgatou a filha dopada e a levou à delegacia, relatando os fatos há cerca de 40 dias”, diz o delegado. Segundo a polícia, “seita” funcionava há pelo menos dois anos no bairro Cidade Nova, em Manaus.

Polícia detalha que Ademar assumia a figura de Jesus, Cleusimar seria Maria, mãe de Jesus, e Djidja, a ex-sinhazinha, de Maria Madalena. Juntos, induziam seguidores a acreditar que com o uso da substância iriam “transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação”.

Polícia ouviu ao menos 10 pessoas para as investigações. Segundo o delegado, prestaram depoimento até agora as vítimas, familiares das vítimas, familiares dos suspeitos e um funcionário da clínica veterinária suspeita de fornecer a droga utilizada ilegalmente nos rituais.

Duas vítimas identificadas até o momento. Cárcere privado e estupro de vulnerável estão entre os crimes apontados. A polícia identificou ao menos duas vítimas que teriam sido mantidas sob cárcere privado e sido estupradas sucessivas vezes por membros do grupo durante dias.

Estão presos Cleusimar e Ademar Cardoso, a mãe e o irmão de Djidja Cardoso e três funcionários da redes de salão de cabeleireiro. O delegado afirmou que todos os presos serão interrogados. Os funcionários Verônica da Costa Seixas, 30, Claudiele Santos da Silva, 33, e Marlisson Vasconcelos Dantas são suspeitos de induzir pessoas a se associar ao grupo.


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