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Desembargadores determinam soltura de presidente da Transwolff acusado de lavar dinheiro para o PCC em São Paulo




Decisão judicial determina soltura do presidente da Transwolff acusado de integrar organização criminosa

Os desembargadores da 12ª Câmara de Direito Criminal de São Paulo determinaram nesta terça-feira, 4, a soltura do presidente afastado da Transwolff, Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, acusado de integrar uma organização criminosa que lavava dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Seguindo o voto do relator Heitor Donizete de Oliveira, os magistrados acolheram um habeas corpus da defesa do empresário, representada pelo advogado Roberto Vasco Teixeira Leite, e revogaram a prisão preventiva que lhe foi imposta na Operação Fim da Linha. A detenção foi substituída por medidas cautelares alternativas.

Após a prisão de Pandora no dia 9 de abril, durante a Operação Fim da Linha, realizada pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Ministério Público de São Paulo, Receita Federal e Polícia Militar, as investigações apontaram suspeitas sobre a lavagem de dinheiro do PCC por meio de empresas de transporte que atendiam quase 700 mil passageiros diariamente na capital paulista – sendo a Transwolff, de Pandora, e a UPBus, controlada por integrantes da cúpula do PCC e seus parentes, os principais alvos.

Quinze dias após a fase ostensiva do inquérito, o juiz Guilherme Eduardo Martins Kellner, da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de São Paulo, determinou que dez investigados por organização criminosa, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e extorsões praticadas contra perueiros da antiga cooperativa Cooper Pam que aderiram à Transwolff, fossem colocados no banco dos réus.


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