O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem pressionado pelo fim da guerra entre Israel e Gaza, que já dura quase oito meses. Em recente declaração, Biden afirmou que é “incerto” se as forças israelenses cometeram crimes de guerra no conflito.
No mês passado, o procurador do Tribunal Penal Internacional em Haia solicitou mandados de prisão para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, seu chefe de Defesa e três líderes do Hamas, por supostos crimes de guerra.
A tensão entre Israel e Gaza teve início em outubro do ano passado, quando Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre em resposta a ataques do grupo militante islâmico palestino Hamas. Os registros israelenses apontam que cerca de 1.200 pessoas foram mortas e mais de 250 ficaram reféns, com aproximadamente 120 ainda detidos em Gaza.
As autoridades de saúde locais relatam que mais de 36.000 pessoas foram mortas na ofensiva israelense em Gaza, com milhares de corpos ainda sob os escombros.
Pesquisas de opinião indicam que a maioria dos israelenses apoia a guerra, porém culpam Netanyahu pelas falhas de segurança durante os ataques do Hamas em outubro do ano passado. Caso houvesse uma eleição, muitos votariam pela sua saída do cargo.
Protestos em massa têm ocorrido nas ruas, atraindo dezenas de milhares de pessoas. Os manifestantes exigem a libertação dos reféns do Hamas e pedem a saída de Netanyahu do poder.
