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Em vídeo de oito segundos que circulou nas redes sociais em 2023, Moro diz, durante uma festa junina, que estava pagando “fiança para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”. Para o MPF (Ministério Público Federal), o senador sugeriu uma suposta corrupção passiva do ministro, afirmando que ele solicitaria ou receberia “vantagem indevida para conceder habeas corpus ou aceitar promessa de tal vantagem”.
Desde a divulgação do vídeo, Moro disse ter sido apenas uma piada tirada de contexto, e que ele e a esposa, a deputada Rosângela Moro (União-SP) estavam brincando de “cadeia”. O senador negou ter acusado Gilmar de qualquer crime.
No ano de 2023, um vídeo de oito segundos envolvendo o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro causou grande polêmica nas redes sociais. Nas imagens, durante uma festa junina, Moro é visto afirmando que estava pagando “fiança para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”. Essa declaração levou o Ministério Público Federal a investigar uma possível insinuação de corrupção por parte do ex-ministro, sugerindo que ele estaria buscando obter vantagens indevidas em troca da concessão de habeas corpus pelo ministro Gilmar Mendes.
Após a repercussão do vídeo, Sérgio Moro alegou que se tratava apenas de uma piada retirada de contexto. Ele afirmou que estava brincando com a esposa, a deputada Rosângela Moro, e que a referência à “compra de um habeas corpus” era parte de uma brincadeira envolvendo o tema de cadeia.
Por sua vez, o senador negou veementemente ter acusado Gilmar Mendes de qualquer prática criminosa. Segundo ele, a declaração foi mal interpretada e não tinha a intenção de sugerir corrupção ou irregularidades.
O caso gerou intensos debates nas redes sociais e na opinião pública, levantando questões sobre a conduta ética de autoridades e figuras públicas. Tanto Moro quanto Gilmar Mendes foram alvo de críticas e questionamentos por parte da sociedade e da imprensa, evidenciando a sensibilidade do tema da corrupção no cenário político brasileiro.