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Tanques engraçados: a história dos ‘clowns’ que salvaram vidas na Segunda Guerra Mundial com suas inovações estruturais

Durante a Segunda Guerra Mundial, o general e sua equipe realizaram uma série de modificações estruturais e acréscimos aos tanques existentes, resultando na criação de uma série de veículos com carrocerias peculiares e divertidas. Esses tanques, inicialmente surpreendentes e por vezes motivo de zombaria, receberam o nome de “funnies” ou “clowns”.

Entre os modelos desenvolvidos, destacam-se o “Avre”, equipado com um morteiro para destruir bunkers alemães, o “Bobbins”, com uma bobina que facilitava o avanço na areia, e o “Fascine”, utilizado para preencher valas antitanque com estacas de madeira. Além desses, havia o “DD” (Duplex Drive), um tanque anfíbio, e o “Caranguejo”, projetado para remover minas com correntes especiais.

– Contribuição para o sucesso das operações –

Segundo Adrien Guinebault, curador do Museu dos blindados de Saumur, os “funnies” foram essenciais para o sucesso das operações. O papel desses tanques, embora não decisivo, foi fundamental para salvar vidas durante o desembarque na praia. O general Eisenhower, futuro presidente dos Estados Unidos, reconheceu a importância das invenções mecânicas utilizadas durante a guerra.

Sem a presença dos “funnies” na praia, o desembarque teria sido muito mais sangrento e dificultado. Por meio de suas funções específicas e adaptadas às necessidades do momento, esses tanques contribuíram significativamente para minimizar os riscos e garantir o avanço das tropas aliadas.

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