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Representantes sindicais se reúnem com governo para retomar negociação salarial com docentes e servidores federais da educação.

Representantes de entidades sindicais ligadas à educação se reuniram nesta segunda-feira (3), em Brasília, com representantes do governo federal em uma tentativa de retomar as negociações por reajuste salarial. O encontro ocorreu uma semana após o Sindicato Nacional dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) ter assinado um acordo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), sem a aprovação das principais entidades representativas dos docentes e servidores, causando divisão nas categorias.

Os professores e servidores de universidades federais e institutos federais de ensino básico, profissional e tecnológico estão em greve desde o dia 15 de abril, reivindicando, entre outras medidas, a recomposição salarial em 4,5% ainda este ano. O governo, no entanto, prometeu reajuste salarial zero para este ano, com aumentos escalonados até 2026, começando em 2025, de 13,3% a 31%.

Segundo o presidente do Andes-SN, Gustavo Seferian, durante a reunião houve um “bom momento de diálogo”, com a participação de deputadas que se comprometeram a lutar pela aprovação de um projeto de crédito extraordinário para viabilizar o reajuste salarial ainda em 2024. O governo informou que as negociações salariais com os docentes foram encerradas com o acordo assinado pela Proifes na semana anterior, mas se manteve aberto para diálogo sobre pautas não-salariais em outras instâncias.

Após duas horas de espera, durante as quais os líderes sindicais ocuparam a sala de reuniões, o governo prometeu uma nova reunião com os professores e uma específica com os servidores técnicos-administrativos para discutir suas pautas. Os representantes sindicais criticaram a legitimidade da Proifes para conduzir as negociações e reafirmaram a continuidade da greve até alcançar suas reivindicações.

As entidades sindicais também criticaram a falta de respostas efetivas do governo em relação às demandas dos professores e servidores, destacando a importância da valorização e respeito aos trabalhadores da educação. A luta por melhores condições salariais e de trabalho continua por parte dos docentes e servidores, que buscam garantir seus direitos e dignidade no exercício de suas funções.

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