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General Theophilo é apontado como peça-chave em possível golpe militar, revelam mensagens de ex-auxiliar de Bolsonaro e investigações da PF.






Artigo Jornalístico

As investigações da Polícia Federal têm apontado o general Theophilo como peça-chave em um possível decreto golpista estudado pelo então presidente Jair Bolsonaro. Seu nome foi citado em mensagens do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, indicando que o militar da cúpula do Exército poderia apoiar tais medidas. Em diálogo, Cid mencionou: “Ele quer fazer… Desde que o PR assine”. Essas conversas sugerem que o general estaria pronto para executar ações golpistas, caso Bolsonaro assim o determinasse.

O general Theophilo, na época, chefiava o Comando de Operações Terrestres (Coter), órgão responsável por acionar o Batalhão de Forças Especiais, grupo de elite do Exército. A PF suspeita que as Forças Especiais estivessem envolvidas nas tratativas golpistas e nas ações do dia 8 de janeiro.

Em 9 de dezembro de 2022, o general se encontrou a sós com Bolsonaro após modificações em um decreto golpista. Em depoimento, Theophilo negou qualquer discussão sobre medidas golpistas nesse encontro. Ele afirmou: “Limitei-me a ouvir as queixas do ex-presidente sobre o resultado das eleições, e não emitir opinião. Eu não tinha autoridade para decidir algo fora de minhas atribuições.”

Theophilo questionou a suposta proposta golpista feita a ele, argumentando por que Bolsonaro não teria o destituído do cargo de comandante do Exército caso a acusação fosse verídica. Ele mencionou a continuidade da relação de confiança e amizade até a transição do comando.


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