A sociedade mexicana, marcada pela violência, machismo e misoginia, deposita suas esperanças na doutora Sheinbaum, recém-eleita presidente do país. Em declaração à AFP, Lol-Kin Castañeda, de 48 anos, afirmou: “O México não suporta mais a violência e acredito que a dra. Sheinbaum poderá não apenas mudar as leis, mas também transformar a cultura e a sociedade como um todo.”
Sheinbaum, física e ex-prefeita da Cidade do México, será responsável por governar a 12ª maior economia do mundo, com uma população de 129 milhões de habitantes.
Durante as comemorações pela vitória, a mexicana Viviana Hernández, de 44 anos, expressou sua alegria pela eleição da primeira mulher presidente do país: “Estou ansiosa pela liderança de Sheinbaum, uma mulher preparada que realmente representa as mulheres mexicanas.”
Além da presidência, o partido governista também conquistou a maioria no Congresso, o que permite aprovar reformas na Constituição com folga e pode chegar ao mesmo resultado no Senado, de acordo com projeções de apuração rápida.
Violência Política
O período eleitoral no México foi marcado por uma onda de violência, com o triste registro de 30 candidatos assassinados ao longo da campanha, de acordo com a ONG Data Cívica.
