Deputados discutem fornecimento gratuito de caneta autoinjetável para evitar crises alérgicas graves pelo SUS

03/06/2024 – 09:37
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Caneta autoinjetável evita crises alérgicas graves
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados discute nesta terça-feira (4) o fornecimento gratuito de adrenalina autoinjetável pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), que solicitou o debate, é autor do PL 85/24, que inclui o medicamento na lista do SUS.
A caneta para aplicação intramuscular preenchida com adrenalina pode ser usada pelo próprio paciente para evitar anafilaxias (reação alérgica grave e potencialmente fatal).
Geraldo Resende acrescenta que a administração precoce da substância é crucial para prevenir a progressão para sintomas que representam risco de morte.
“A crise anafilática é uma das mais dramáticas condições clínicas de emergência, tanto pela imprevisibilidade de aparecimento quanto pelo potencial de gravidade de sua evolução”, destaca o parlamentar.
Como o produto não tem registro no Brasil, os interessados precisam enfrentar uma série de dificuldades burocráticas para sua importação, além de arcar com custos que ultrapassam R$ 1 mil.
Veja a lista completa de convidados
A audiência pública será realizada às 9 horas, no plenário 7.
Da Redação – RL
Caneta autoinjetável pode ser fornecida gratuitamente pelo SUS
No dia 03 de junho de 2024, a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados se reuniu para discutir a possibilidade de disponibilização gratuita da caneta autoinjetável de adrenalina pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O deputado Geraldo Resende, autor do Projeto de Lei 85/24, que propõe a inclusão do medicamento na lista do SUS, foi quem solicitou o debate.
A caneta, utilizada para aplicação intramuscular de adrenalina, tem como principal objetivo evitar crises alérgicas graves, como as anafilaxias. Geraldo Resende destaca a importância da administração precoce da substância para prevenir a progressão para sintomas de risco de morte.
O parlamentar ressalta que as crises anafiláticas representam uma das condições clínicas de emergência mais dramáticas, devido à imprevisibilidade de seu surgimento e ao potencial de gravidade de sua evolução.
Um dos principais obstáculos para a utilização da caneta autoinjetável de adrenalina é a falta de registro do produto no Brasil, o que leva os interessados a enfrentar uma série de dificuldades burocráticas para sua importação, além de custos que ultrapassam R$ 1 mil.
A audiência pública ocorreu no plenário 7, às 9 horas, e contou com a presença de diversos convidados. A discussão sobre a disponibilização gratuita desse medicamento essencial para o tratamento de crises alérgicas graves continua sendo um tema de extrema importância no âmbito da saúde pública brasileira.