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Aeroporto Internacional Salgado Filho de Porto Alegre deve retomar operações apenas na segunda metade de dezembro após enchente.




Aeroporto Internacional Salgado Filho não deve retomar operações antes da segunda metade de dezembro

Aeroporto Internacional Salgado Filho não deve retomar operações antes da segunda metade de dezembro

Após um mês fechado devido à enchente do lago Guaíba, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, não tem previsão de retomada das operações antes da segunda metade de dezembro deste ano. A concessionária Fraport anunciou a previsão durante um encontro com representantes do governo federal e deputados gaúchos, realizado nesta segunda-feira (3).

O aeroporto está fechado desde o dia 3 de maio, quando a inundação do Guaíba atingiu o bairro Anchieta e alagou a pista e o primeiro pavimento do prédio. Mesmo com a redução do nível da água dentro do aeroporto, alguns pontos externos e ruas de acesso ainda estão alagados.

A Fraport informou que é necessário avaliar os impactos da enchente na estrutura do aeroporto e da pista de decolagem. A análise dos impactos na pista deve ser concluída em julho. A empresa não tinha estabelecido um prazo para reabertura, mas a expectativa era que os voos não retornassem antes de agosto.

O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, realizou uma vistoria no local junto a técnicos da Anac e à presidente da Fraport Brasil, Andreea Pal. Pimenta afirmou que a renegociação do contrato não deve impedir os trabalhos de retomada do aeroporto.

Segundo o governador Eduardo Leite, os investimentos necessários para restabelecer o aeroporto de Porto Alegre podem chegar a R$ 1 bilhão. Enquanto isso, a base aérea militar de Canoas passou a receber voos comerciais temporariamente, e o aeroporto de Florianópolis intensificou suas operações com uma conexão de ônibus até a cidade de Osório, no litoral norte gaúcho.

Outros aeroportos do interior do Rio Grande do Sul, como Caxias do Sul, Santo Ângelo e Uruguaiana, estão sendo estudados como alternativas regionais para contornar a situação causada pelo fechamento do Salgado Filho.


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