
Maçonaria na política brasileira: uma história influente
Quando se fala em Brasil, nomes como D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Lêdo, Luis Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Braz, Washington Luiz e Rui Barbosa integraram a organização.
O ex-vice-presidente da República, hoje senador pelo Rio Grande do Sul, general Hamilton Mourão (Republicanos), é integrante do grupo. Em 2019, durante sessão solene no Congresso Nacional, disse que ‘a contribuição do maçom à vida pública, política e social vem de longa data e distintas geografias’, como detalha a Agência Senado. O ex-ministro do governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta, também é maçom.
A BBC aponta, inclusive, que em diferentes momentos históricos a maçonaria foi acusada de conspirar e influenciar os bastidores da política. De acordo com coluna de Rubens Valente, de 2020, parte importante da maçonaria apoiou a campanha de Jair Bolsonaro em 2018.
É fato que a maçonaria está presente na história do Brasil, inclusive já esteve no poder. O maçom Benjamim Constant abrigou em sua casa uma reunião que decidiu pelo fim do Império, em novembro de 1889. Estavam presentes Campos Sales, Prudente de Moraes, Silva Jardim, Rangel Pestana, Francisco Glicério, Ubaldino do Amaral, Aristides Lobo e Bernardino de Campos.
Com o apoio de um militar respeitado, o também maçom Deodoro da Fonseca, eles deram o golpe final, segundo o Brasil Escola, no regime que haviam ajudado a criar. Ali iniciava o período de três décadas de controle sobre os rumos do país. A ordem estava no auge do poder político. Esse cenário seguiu até 1930, quando Getúlio Vargas chegou à presidência.
Fontes: Gerson Leite de Moraes, doutor em Ciências da Religião pela PUC-SP; Brasil Escola; BBC.