Realidade Apocalíptica: Rio de Janeiro Pode Ficar Submerso até 2100

A Climate Central, uma ONG formada por cientistas e jornalistas, criou um mapa interativo que prevê um cenário catastrófico para as cidades costeiras. A recente tragédia no Rio Grande do Sul trouxe à tona a discussão sobre a infraestrutura precária para lidar com esses eventos no Brasil.

Os dados publicados na renomada revista Nature mostram que o aumento do nível do mar representa uma ameaça global, com potenciais impactos econômicos e políticos significativos nas próximas décadas. O Leste Asiático é uma das regiões mais afetadas, com cerca de 200 milhões de pessoas vivendo em áreas de risco até o ano de 2100.

O estudo do Climate Central revelou que as regiões costeiras estão em altitudes menores do que se imaginava, o que torna as previsões ainda mais alarmantes. Com projeções que indicam um aumento de até 2 metros no nível do mar até o final do século, os impactos serão sentidos já na próxima década, caso nenhuma ação seja tomada para mitigar o problema.

De acordo com as previsões, partes do Rio de Janeiro, como Sepetiba e Guaratiba, podem ficar submersas até 2030, com cenários ainda mais preocupantes para 2060 e 2100. O ativista ambiental Sérgio Ricardo alertou sobre as consequências das mudanças climáticas no litoral carioca, ressaltando a necessidade de medidas urgentes para combater os efeitos da elevação do nível do mar.

Apesar das previsões alarmantes, observa-se uma falta de ação efetiva por parte das autoridades e da população para lidar com o problema das mudanças climáticas. Enquanto alguns contestam a gravidade do fenômeno, os dados científicos apoiam as projeções pessimistas apresentadas pelo Climate Central.