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Família suspeita de fornecer droga em rituais de salão de beleza é investigada pela polícia em Manaus.




Reportagem sobre suspeita de fornecimento de droga em salões de beleza

Família de Didja é suspeita de fornecer, distribuir e usar a droga nos empregados de uma rede de salões de beleza em alguns rituais. A droga, também conhecida como ketamina, é utilizada ilegalmente como substância recreativa.

Investigações começaram com o pai de uma vítima na delegacia. Segundo o delegado, “O pai da companheira de Ademar, irmão de Didja, resgatou a filha dopada e a levou à delegacia, relatando os fatos há cerca de 40 dias”. A polícia afirma que a “seita” funcionava há pelo menos dois anos no bairro Cidade Nova em Manaus.

A polícia detalha que, nos rituais, Ademar assumia a figura de Jesus, Cleusimar seria Maria, mãe de Jesus, e Djidja, a ex-sinhazinha, de Maria Madalena. Juntos, eles induziam os seguidores a acreditar que, com o uso da substância, iriam “transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação”.

O que falta saber

A polícia busca saber se outras clínicas e veterinários forneceram ao grupo as substâncias de forma ilegal. A DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros) também está investigando se alguém medicou Djidja antes dela morrer.

A Polícia Civil informou que está ouvindo vítimas do grupo para obter mais informações sobre os crimes ocorridos nos rituais. Duas delas relataram que, além do abuso de substâncias e violência psicológica, a seita praticava violência física e estupro de vulnerável. O delegado afirmou que as vítimas permaneciam dopadas por dias, sendo obrigadas a se manterem despidas e sem poder tomar banho ou se alimentar.


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