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Cratera causada por obra do metrô de SP gera preocupação na Freguesia do Ó e remete à polêmica no sítio arqueológico Saracura.




Reportagem sobre Cratera na Linha Laranja do Metrô de São Paulo

Em maio do ano passado, foi realizada vistoria no sítio arqueológico Saracura, no canteiro de obras de uma das futuras estações de metrô da linha laranja, na região central de São Paulo. A visita fez parte das diligências do inquérito que apurava possíveis irregularidades na preservação dos vestígios arqueológicos no local.

Na época, foram encontrados vestígios que poderiam ser de artefatos utilizados em cerimônias e atividades de religiões de matriz africana, segundo o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

As regiões do Bixiga e da Liberdade, também com história ligada à população negra da capital paulista, foram os únicos pontos do traçado da linha laranja em que não foram feitos estudos arqueológicos prévios, segundo a Agência Brasil. A concessionária Move São Paulo, à época responsável pelas obras, solicitou, em 2020, ao Iphan a dispensa de estudos nesses locais. Assim, a história do Quilombo Saracura só foi mencionada no processo de licenciamento depois de a escola de samba Vai-Vai ter sido removida do local para o início das obras.

Nova cratera

Moradores foram as redes sociais apos a cratera chegar ao condominio
Moradores foram as redes sociais apos a cratera chegar ao condominio Imagem: Reprodução/TV Globo

Já neste mês, a obra de construção da linha laranja do metrô de São Paulo causou uma cratera na Avenida Ministro Petrônio Portela, na altura do bairro Freguesia do Ó.


Recentemente, uma nova cratera surgiu em São Paulo devido às obras de construção da linha laranja do metrô. A cratera foi formada na Avenida Ministro Petrônio Portela, causando preocupação entre os moradores do bairro Freguesia do Ó.

Esses eventos ressaltam a importância de avaliar e preservar adequadamente o patrimônio arqueológico e cultural ao realizar obras de infraestrutura. É essencial garantir que todos os locais relevantes sejam devidamente estudados e protegidos, evitando danos irreparáveis à história e à memória da cidade.

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