
Quatro jornalistas acusados de crimes de terrorismo na Venezuela após protestos pós-eleições
No último dia, o Sindicato dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP) divulgou que quatro jornalistas foram detidos durante os protestos que ocorreram após as eleições na Venezuela e foram acusados de crimes de terrorismo. O sindicato também denunciou que as autoridades estão impedindo o acesso dos advogados de defesa particulares aos detidos.
De acordo com o comunicado publicado nas redes sociais pelo SNTP, as leis antiterrorismo estão sendo usadas de forma ilegal e arbitrária no país, principalmente contra os jornalistas e profissionais da imprensa que foram presos durante os protestos. Os jornalistas Yousner Alvarado, Deisy Peña, Paúl León e José Gregorio Carnero foram acusados de crimes de terrorismo e estão atualmente detidos em prisões localizadas em seus respectivos estados.
Yousner Alvarado, repórter fotográfico de Barinas (oeste), Deisy Peña, repórter fotográfico de Miranda (centro), Paúl León, repórter cinematográfico de Trujillo (oeste), e José Gregorio Carnero, jornalista de Guárico (centro), são os profissionais que estão enfrentando essas acusações graves na Venezuela.
A situação desses jornalistas levanta preocupações sobre a liberdade de imprensa e a segurança dos profissionais que estão cobrindo eventos sensíveis no país. O SNTP e outras organizações de defesa da liberdade de imprensa estão monitorando de perto o caso e pedindo às autoridades venezuelanas que garantam um julgamento justo e o respeito aos direitos desses jornalistas.