Ministro se declara impedido em caso de ameaça a familiares, mas mantém prisões
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decidiu manter a prisão preventiva dos dois homens acusados de perseguição e ameaças contra integrantes de sua família. No entanto, em uma decisão publicada recentemente, ele se declarou impedido de continuar no caso, alegando que um juiz não pode atuar em processos em que ele próprio ou seus parentes estão envolvidos. O caso será então redistribuído para outro ministro do STF.
Os dois homens passaram por uma audiência de custódia na sexta-feira, e Moraes justificou a manutenção das prisões devido à gravidade dos fatos apresentados pela Procuradoria-Geral da República. Segundo ele, há fortes indícios de que os acusados tentaram restringir a função judiciária, especialmente relacionada às investigações ocorridas em uma data específica.
Um dos presos foi identificado como Raul Fonseca de Oliveira, fuzileiro naval e sargento da Marinha, enquanto o outro é Oliverino de Oliveira Júnior. Investigações apontam que os dois enviaram e-mails aos familiares do ministro detalhando a rotina da família. A Marinha, em nota, afirmou que não comenta processos em andamento e está à disposição da justiça para colaborar.
Veja também
Aqui serão exibidos outros conteúdos relacionados ao caso.
