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Governador de SP critica falha da PM em flagrante de motorista embriagado sem bafômetro, ressaltando outras formas de comprovação





Notícia sobre Embriaguez ao Volante

Embriaguez ao Volante: Uma Questão de Segurança Pública

A utilização de bafômetro não é a única maneira de comprovar se um condutor está embriagado. De acordo com especialistas, sinais como voz arrastada, tontura, olhos vermelhos e cheiro de bebida já são indícios o suficiente para que o motorista seja autuado. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, lamentou a falha da polícia em não ter realizado o flagrante de um motorista de Porsche envolvido em um acidente fatal em março, mesmo sem o uso do bafômetro.

A falta de comprovação técnica sobre a embriaguez do condutor, no entanto, não diminui a gravidade do caso. Fernando Sastre de Andrade Filho, o motorista responsável pela colisão, nega ter consumido álcool naquele dia, mas testemunhas e um vídeo mostram evidências em contrário. Ele está detido desde maio e responde pelos crimes de lesão corporal gravíssima e homicídio doloso qualificado.

Lei Seca: 16 Anos de Tolerância Zero

A Lei Seca, que completa 16 anos em junho, estabelece tolerância zero ao consumo de álcool por motoristas. No entanto, o resultado do bafômetro pode sofrer uma margem de erro determinada pelo Contran, devido a possíveis falhas no aparelho eletrônico. Isso significa que o condutor só será autuado se o resultado indicar um valor igual ou superior a 0,05 gramas de álcool por litro de ar alveolar.

Um simples copo de chope ou taça de vinho já podem ser suficientes para que o bafômetro acuse uma quantidade acima do permitido, levando à penalização do motorista. Portanto, a conscientização sobre os perigos da embriaguez ao volante e o cumprimento rigoroso das leis de trânsito são essenciais para garantir a segurança nas vias públicas.


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