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Djavan recusa convite para Ministério da Cultura em governo Bolsonaro e revela momentos de sua carreira e infância briguenta




Entrevista com Djavan

O renomado cantor Djavan foi surpreendido com um convite para chefiar o Ministério da Cultura, revela o artista em uma entrevista exclusiva. Sentado na porta de sua casa em São Miguel dos Milagres, contemplando o mar, ele recorda a conversa que teve com um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. O convite, feito pelo sanfoneiro Gilson Machado, não foi bem recebido por Djavan, que recusou a proposta categóricamente.

Passados mais de cinco anos desde o convite, Djavan mantém viva a memória do período conturbado da política brasileira. Ele se refere ao governo passado como um momento de “obscurantismo” que o inspirou a compor a música “Iluminado”. Em sua atual turnê, intitulada “D”, o cantor expressa sua arte de forma vibrante, dançando e interagindo com o público de maneira espontânea.

Recentemente, Djavan lançou o álbum “D — Ao Vivo em Maceió”, que foi muito bem recebido pelo público. O artista, mesmo aos 75 anos de idade, esbanja energia e paixão pela música, mostrando-se aberto a novos artistas e influências do mercado fonográfico. Ele destaca a importância de se manter atualizado e reconhece a qualidade de músicos como Emicida e Djonga.

Além de sua carreira musical, Djavan compartilha detalhes de sua infância em Maceió, revelando como influências musicais variadas moldaram sua arte desde cedo. A música sempre foi sua paixão e refúgio, ajudando a acalmar sua alma irrequieta. Apesar dos obstáculos da vida, ele enaltece a força de sua mãe e sua sabedoria diante das adversidades.

Em relação à política, Djavan revela sua satisfação com a Presidência de Lula e expressa preocupação com a relação do governo com o Congresso Nacional. Ele também comenta sobre os boatos infundados que o envolveram em polêmicas políticas, destacando a importância de desmentir informações falsas.

Apesar de todos os desafios e percalços, Djavan mantém-se otimista em relação ao futuro do Brasil. Ele celebra os avanços em questões raciais e vê com felicidade a representatividade negra na mídia. Com uma agenda repleta de shows e festivais, o cantor não pretende parar tão cedo e espera continuar contribuindo para a cultura musical do país.


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