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O ucraniano questionou os motivos de Lula não condenar Putin com mais veemência. “Pela memória histórica, por temas econômicos? A economia é importante até que chega uma guerra, e quando a guerra chega os valores mudam. Pesam mais as crianças, a família, a vida, só depois está o comércio com a Federação Russa”, pontuou.
Os dois se reuniram pessoalmente em novembro de 2023 em Nova York, mas não chegaram a consenso. Zelensky voltou a pedir um posicionamento mais duro do governo brasileiro e Lula insistiu em uma “saída pacífica”.
Lula tem falado pouco no assunto, mas mantém a solução de duas vias. Quando trata da guerra, diz que condena a invasão russa e que o governo brasileiro busca a paz, mas não tem mais procurado intervir.
A guerra começou em fevereiro de 2024, quando a Rússia invadiu a Ucrânia. Desde então, mais de 10 mil civis já foram mortos, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), de grande maioria ucraniana.
Conflito Russo-Ucraniano: A Perspectiva de Zelensky e Lula
Em uma entrevista recente, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky levantou questionamentos sobre a postura do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva em relação à condenação do presidente russo Vladimir Putin. Zelensky expressou sua preocupação com a falta de uma posição mais firme por parte de Lula, questionando se seria uma questão de memória histórica ou de interesses econômicos.
No encontro pessoal entre os dois líderes em novembro de 2023, realizado em Nova York, não houve consenso. Zelensky reiterou seu apelo por uma abordagem mais enérgica do governo brasileiro, enquanto Lula defendeu uma abordagem de busca por uma solução pacífica para o conflito. Desde então, Lula tem se pronunciado pouco sobre o assunto, mantendo a posição de buscar uma saída que contemple diferentes vias.
A guerra entre Rússia e Ucrânia teve início em fevereiro de 2024, com a invasão russa ao território ucraniano. Segundo dados da ONU, mais de 10 mil civis já foram mortos desde então, a maioria deles ucranianos. Este conflito tem gerado uma crise humanitária sem precedentes na região, com consequências devastadoras para a população local.