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Cinco países do sul da África decidem expandir visto especial comum para impulsionar turismo na região





Por Nyasha Chingono

LIVINGSTONE, Zâmbia (Reuters) – Cinco países do sul da África concordaram em expandir o uso de um visto especial comum para permitir a movimentação mais fácil de turistas, com o intuito de aumentar a presença deles na região. Autoridades de Angola, Botsuana, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue, países que fazem parte da Região de Conservação Transfronteiriça Kavango-Zambezi (Kaza), prometeram a princípio aumentar o uso do visto especial — chamado univisa —, que permite a entrada em diversos países. Atualmente, o univisa é usado na Zâmbia e no Zimbábue e cobre visitas diárias a Botsuana, por meio de Kazungula.
Líderes regionais que participam do encontro de chefes de Estado em Livingstone, na Zâmbia, manifestaram o desejo de que o visto especial seja expandido para outros países na área de conservação, além do bloco econômico do sul da África. “Devemos simplesmente dizer que isso vai acontecer”, afirmou o presidente da Zâmbia, Hakainde Hichilema, em seu discurso.

“Sou grato ao meus colegas, que chegaram ao consenso sobre o univisa.” O vice-presidente de Botsuana, Slumber Tsogwane, disse que seu país adotará totalmente o univisa. Os países da Kaza também decidiram pedir que a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora (Cites) derrube a proibição de venda de elefantes e marfim. A convenção proibiu o comércio de marfim em 1989, após a população do animal cair fortemente na década anterior. Os membros da Kaza afirmam ter 1 bilhão de dólares em estoque de marfim, que pretendem vender para financiar programas de conservação.

Os líderes dos países do sul da África participaram de uma reunião em Livingstone, na Zâmbia, e chegaram a um acordo para expandir o uso do univisa, um visto especial que facilita a movimentação de turistas na região. Essa medida tem como objetivo aumentar a presença de turistas nos países que fazem parte da Região de Conservação Transfronteiriça Kavango-Zambezi (Kaza), como Angola, Botsuana, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue.

O presidente da Zâmbia, Hakainde Hichilema, expressou sua satisfação com a decisão, afirmando que o univisa será expandido para incluir outros países na área de conservação, além dos integrantes do bloco econômico do sul da África. O vice-presidente de Botsuana, Slumber Tsogwane, garantiu que seu país adotará totalmente o univisa, demonstrando o compromisso dos países da Kaza com a facilitação da entrada de turistas.

Além disso, os membros da Kaza também solicitaram à Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora (Cites) que revogue a proibição de venda de elefantes e marfim. Esta proibição foi estabelecida em 1989, após uma queda significativa na população de elefantes, e os países da Kaza afirmam ter um estoque de marfim no valor de 1 bilhão de dólares, que pretendem vender para financiar programas de conservação.


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