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Violência policial contra estudantes na posse do procurador-geral de Justiça de SP gera críticas e pedidos de investigação.




Investigação de violência policial contra estudantes durante evento de posse do chefe do Ministério Público estadual de São Paulo

Investigação de violência policial contra estudantes durante evento de posse do chefe do Ministério Público estadual de São Paulo

O diretor da Faculdade de Direito da USP, Celso Fernandes Campilongo, cobrou investigação de violência policial contra estudantes durante evento de posse do chefe do Ministério Público do estado de São Paulo. O incidente ocorreu durante a cerimônia de posse do procurador-geral de Justiça, com a presença do governador Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos.

Os estudantes presentes no evento foram alvo de violência por parte de policiais militares, conforme relatado no boletim de ocorrência eletrônico registrado pela faculdade. Os manifestantes estavam protestando pacificamente contra a presença do governador quando foram agredidos de forma injustificada.

“Acho que tem que investigar a responsabilidade, quem é que entrou lá e por que que começaram a dar cacetada, empurrão, e agredindo os alunos, cerceando a liberdade dos alunos de fazerem o protesto, enfim. Quem é o responsável por isso?”, questionou Campilongo em entrevista à imprensa.

O grupo de manifestantes era composto por cerca de 50 pessoas, representando a UNE, DCE, Centro Acadêmico XI de Agosto e o partido PSOL. Eles criticaram as privatizações e as ações policiais do governo durante o protesto.

O diretor da faculdade destacou que a instituição também foi vítima no episódio e ressaltou a demora em receber retorno sobre a queixa prestada na Polícia Civil. A ação policial durante o evento também foi criticada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que acionou órgãos competentes para investigar o ocorrido.

Ainda não há um posicionamento oficial da SSP (Secretaria da Segurança Pública) sobre o episódio, mas as cobranças por investigação e responsabilização das autoridades envolvidas continuam.


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