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Retrospectiva do Julgamento de Trump: Advogados Buscam Anular Veredito pela Suposta Obscenidade do Depoimento de Stormy Daniels






Artigo Jornalístico

Na última terça-feira, doze jurados emitiram um veredicto que pegou muitos de surpresa: o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi considerado culpado de falsificar registros para encobrir o pagamento de 130 mil dólares feito por seu ex-advogado Michael Cohen a Stormy Daniels, também conhecida como Stephanie Clifford, antes da eleição de 2016. Os documentos falsificados tinham o objetivo de manter o silêncio da atriz em relação a um suposto encontro ocorrido em 2006.

Para Trump, de 77 anos, esse veredicto representa mais uma batalha em sua longa trajetória de processos judiciais desde que deixou a presidência. Agora, sua equipe jurídica precisa provar que o juiz Juan Merchan cometeu erros significativos durante o julgamento para que a apelação seja bem sucedida.

O ex-presidente sempre declarou sua inocência e negou veementemente ter mantido relações sexuais com Stormy Daniels. Segundo ele, as acusações apresentadas pelo gabinete do promotor público de Manhattan, liderado pelo democrata Alvin Bragg, tinham o objetivo de desestabilizar sua campanha presidencial.

Para argumentar a apelação, os advogados de Trump devem focar no testemunho detalhado de Daniels sobre o suposto encontro em um quarto de hotel em Lake Tahoe. A defesa alegará que o depoimento da atriz foi muito obsceno e acabou prejudicando a imparcialidade do júri, pois o caso se baseava na falsificação de documentos e não nas circunstâncias do suposto encontro sexual.

Durante o julgamento, Daniels descreveu detalhes íntimos do encontro, incluindo a falta de uso de preservativo por parte de Trump e a posição em que estavam. A defesa argumentará que essas informações eram desnecessárias para o caso e podem ter influenciado a decisão dos jurados.

O desfecho dessa apelação é aguardado com grande expectativa, já que pode ter repercussões significativas na carreira política e na imagem de Trump. A controvérsia em torno do caso continua a alimentar debates acalorados em todo o país.



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