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MEC perde Izolda Cela, número 2 da pasta, para eleições
O Ministério da Educação (MEC) sofreu uma baixa significativa com a saída de Izolda Cela, que ocupava o cargo de secretária-executiva, a segunda posição mais importante na pasta. A cearense anunciou sua saída nesta quarta-feira (29), por meio de uma mensagem à equipe, para se lançar como candidata nas eleições.
Izolda estava há um ano e cinco meses no cargo e não irá mais cumprir suas funções no MEC. Sua exoneração deverá ser publicada em breve, em conformidade com os prazos legais para a desincompatibilização de cargos públicos antes do pleito eleitoral.
Na mensagem enviada, ela elogiou a equipe do ministério, o ministro Camilo Santana, destacando sua liderança dedicada e experiente, além do presidente Lula.
“Afastada do serviço, mas sigo na torcida pelas melhores realizações”, ressaltou Izolda, que encerrou suas atividades no MEC no dia 2 de junho.
Izolda Cela era uma das figuras de destaque na equipe do MEC, sendo responsável por parte dos bons resultados na educação no Ceará, especialmente na alfabetização. Seu programa é fortemente inspirado no Pacto do Ceará sobre o tema.
Apesar de ter sido cogitada para assumir a liderança no ministério durante a transição de governo, Lula optou por Camilo Santana. A parceria entre Izolda e Santana, no entanto, não atingiu as expectativas de alguns especialistas, que esperavam mais afinidade entre os dois.
A saída de Izolda Cela do MEC deve acarretar em mudanças na estrutura da pasta. Até o momento, o Ministério da Educação não se pronunciou sobre o assunto.
Outra baixa ocorrida recentemente no MEC foi a saída de Janaína Farias, braço-direito do ministro, que deixou o cargo para concorrer à prefeitura de Crateús. As movimentações políticas no MEC refletem um período de transição e reorganização dentro do órgão.