Esclerose Múltipla: uma doença autoimune e neurodegenerativa que afeta milhares de brasileiros e demanda atenção e conscientização.
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A doença, que atinge principalmente mulheres jovens na faixa dos 20 aos 40 anos, pode passar despercebida por um longo período, levando os pacientes a não buscar ajuda médica por meses ou anos. Os sintomas podem incluir desde fadiga intensa até transtornos cognitivos e emocionais, afetando significativamente a qualidade de vida dos portadores.
Para diagnosticar a esclerose múltipla, é necessário realizar uma análise criteriosa com base em sintomas, histórico médico e exames específicos, como ressonância magnética e punção lombar. Segundo a neurologista Carolina Alvarez, o diagnóstico muitas vezes é feito por exclusão, após descartar outras possíveis causas.
Apesar de diversos estudos, as causas da esclerose múltipla ainda não estão totalmente esclarecidas. Fatores ambientais, como infecções virais e baixos níveis de vitamina D, podem estar relacionados ao desenvolvimento da doença, mas ainda não há uma causa definitiva identificada.
No que diz respeito ao tratamento, a neuroreabilitação dos pacientes com esclerose múltipla pode incluir métodos de estimulação neuromodulatória não invasiva, associados à fisioterapia neurofuncional. Essas abordagens podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e minimizar as sequelas causadas pela doença.
É fundamental que os pacientes com esclerose múltipla sejam acompanhados por uma equipe especializada, que possa orientá-los sobre a importância da reabilitação, atividades físicas regulares e do seguimento das indicações médicas. Com o devido acompanhamento e cuidado, a qualidade de vida dos pacientes pode ser significativamente melhorada, permitindo que mantenham uma vida ativa e saudável.