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Capacidade de defesa aérea na Europa é insuficiente para proteger ala leste contra ataque em grande escala, revela Otan




Europa expõe vulnerabilidades na defesa aérea, aponta Otan

Europa expõe vulnerabilidades na defesa aérea, aponta Otan

A Europa possui apenas uma pequena fração das capacidades de defesa aérea necessárias para proteger sua ala leste, conforme cálculos internos da Otan, evidenciando as vulnerabilidades do continente.

A guerra da Rússia contra a Ucrânia ressaltou a importância da defesa aérea, com Kiev pedindo ajuda ao Ocidente para proteger suas cidades, tropas e infraestrutura contra ataques aéreos diários.

De acordo com informações de diplomatas, os Estados membros da Otan conseguem fornecer menos de 5% das capacidades de defesa aérea consideradas necessárias para proteger seus membros na Europa central e oriental contra um ataque em grande escala.

Um diplomata sênior da Otan afirmou que a capacidade de se defender contra mísseis e ataques aéreos é crucial para proteger o leste da Europa de uma invasão, mas no momento essa capacidade está ausente.

Os ministros das Relações Exteriores da Otan se reunirão em Praga para discutir medidas de preparação para a cúpula dos líderes da aliança em Washington, onde o reforço da defesa europeia será um tema central.

Recentemente, a Otan alertou que a Rússia poderia ter capacidade para atacar um Estado membro da Otan até o final da década, aumentando ainda mais a preocupação com a defesa aérea.

A proliferação de drones de ataque baratos utilizados durante a Guerra da Ucrânia também intensificou as preocupações em relação à defesa aérea na Europa.

Para tentar preencher essa lacuna, alguns países europeus estão buscando soluções, como a iniciativa Sky Shield lançada pela Alemanha em conjunto com outros países da UE.

A integração dos sistemas de defesa aérea da Europa poderia ser uma saída para melhorar a segurança do continente, mas ainda existem desafios a serem superados nesse sentido.

Em resumo, a Otan enfrenta desafios significativos na defesa aérea da Europa, e a necessidade de investimento e cooperação entre os membros se torna cada vez mais urgente para proteger o continente de potenciais ameaças.


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