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Suspensão de licença da Vale gera impacto e ameaça empregos no Pará, alerta senador Zequinha Marinho em pronunciamento no Senado.

O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) utilizou o Plenário nesta quarta-feira (29) para trazer à tona uma questão preocupante: a situação da mineração no estado do Pará. Em seu discurso, ele ressaltou os impactos negativos resultantes da suspensão da licença ambiental da empresa Vale para operar as minas Sossego, em Canaã dos Carajás (PA), e Onça Puma, em Ourilândia do Norte (PA), ocorrida em fevereiro deste ano por descumprimento das normas ambientais.

Segundo Zequinha Marinho, a Vale foi obrigada a rescindir contratos e, a partir de 13 de junho, concederá férias coletivas a 149 funcionários como medida de contenção de despesas em decorrência da paralisação da produção. Ações semelhantes já afetaram 108 trabalhadores da mina de níquel Onça Puma, em Ourilândia do Norte, onde a Vale também cancelou processos de recrutamento.

O senador alertou para as consequências econômicas e sociais dessa situação, destacando a preocupação com o emprego formal em um estado onde a informalidade no mercado de trabalho atinge quase 60% dos trabalhadores ativos. A falta de aviso prévio sobre a interdição das minas gerou revolta entre os trabalhadores e suas famílias.

Zequinha Marinho informou que uma audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) realizada na última segunda-feira (27) não resultou em acordo. Uma nova reunião foi agendada para 20 de junho, na esperança de que governo e Vale possam encontrar uma solução para o impasse e retomar as operações.

Em meio a essa crise, aproximadamente 8 mil famílias de trabalhadores diretos e indiretos dos projetos das minas Sossego e Onça Puma aguardam ansiosamente pela retomada das atividades para garantir o sustento de suas famílias.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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