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Secretário minimiza acusações de abordagem racista e destaca critérios baseados em atitudes suspeitas de indivíduos pela polícia.

Secretário nega critérios racistas em abordagens policiais

Em meio a relatos de abordagens policiais com critérios racistas, o secretário de Segurança Pública saiu em defesa da corporação, minimizando as acusações.

“Não existe indivíduo suspeito por raça, cor, credo, religião. E sim, atitudes de alguns indivíduos que levam a realizar abordagens. Uma delas pode ser semelhança com alguém que tenha cometido algum crime, semelhança com algum indivíduo procurado pela Justiça”, afirmou o secretário em entrevista coletiva.

Questionado sobre as medidas que a Secretaria de Segurança Pública pretende tomar para coibir abordagens com constrangimentos por parte dos agentes, o secretário reforçou que os policiais são treinados para abordar pessoas com atitudes suspeitas. Vale ressaltar que, este ano, o STF julgou inconstitucional a abordagem por perfilamento racial.

“Quem determina os critérios para a abordagem é a população. Ou diretamente para o policial ou via 190. É difícil eu falar da ocorrência porque eu não sei o que aconteceu, estou sabendo em primeira mão. Mas garanto que o que é ensinado nas escolas é que não existe indivíduo suspeito, e sim, atitudes suspeitas”, declarou o secretário.

Diante da polêmica, a população aguarda mais esclarecimentos sobre as abordagens policiais e a forma como os agentes estão sendo orientados a agir diante de situações de suspeita. Enquanto isso, o debate sobre o papel da polícia na segurança pública e a necessidade de combater o racismo institucional ganha cada vez mais destaque na sociedade.

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