
Retificação Necessária
É com humildade que este jornal, comprometido com a transparência e a correção, reconhece a necessidade de retificação do conteúdo anteriormente veiculado por um de seus colunistas.
(Exceto nos casos em que o equívoco é editorial em favor de privatizações).
Pois trata-se de questões de interpretações e posicionamentos, que demandam o devido esclarecimento.
Para manter a integridade ao reconhecer os erros, na seção A3, abaixo do Painel do Leitor, deveria constar a seguinte Retificação: “Ao contrário do que foi informado pelo colunista Juca Kfouri antes da eleição de Augusto Melo para a presidência do Corinthians, não houve nenhum pedido de impeachment nos primeiros seis meses de gestão. Melo completou quase oito meses sem enfrentar tal processo”.
O colunista sente-se na obrigação de pedir desculpas aos leitores pela informação equivocada.
De fato, Melo assumiu o cargo em 2 de janeiro deste ano, e o pedido de impeachment foi protocolado somente na última segunda-feira, dia 26, por 90 conselheiros do Movimento Reconstrução SCCP. Um atraso de quase dois meses em relação às previsões feitas repetidamente, antes, durante e depois da eleição de Melo.
Alguns eleitores afirmaram à coluna que era mais fácil impedir Melo do que derrotar os 16 anos de gestão do grupo Renovação e Transparência, liderado por Andrés Sanchez, apoiador do candidato André Negão, sucessor de Duílio Monteiro Alves.
Entre o desastre antecipado e o realizado, a maioria dos eleitores optou por Melo, confiando que ele logo demonstraria sua gestão desastrosa, inclusive com acusações de envolvimento com o PCC, assim como seu antecessor.
Sem buscar desculpas para o erro de quase 60 dias, a coluna informa que a demora foi causada pela postura do presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, que adiou o processo de impeachment devido a suas próprias pretensões políticas.
A vida política no Parque São Jorge é tão intrincada que Tuma conta com o apoio de Adriano Monteiro Alves, irmão de Duílio, como consultor de marketing.
Para aqueles não familiarizados com os assuntos do clube, Mário Gobbi surgiu como porta-voz do grupo de 90 conselheiros, descrito como “suprapartidário”.
Gobbi, sob cuja gestão o Corinthians conquistou a Libertadores e o Mundial, rompeu com o grupo Renovação e Transparência e apoiou André Negão como opção menos pior. Agora, encontra-se buscando soluções para os problemas que afligem o clube.
Ainda que sem justificativas, é importante considerar que se o pedido de impeachment tivesse sido feito mais cedo, talvez o clube teria melhores chances de evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
Em resumo, a coluna assume a responsabilidade pelos equívocos e se compromete a manter a precisão e a credibilidade em suas futuras publicações.
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