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Operadoras de saúde seguem orientações após acordo com presidente da Câmara dos Deputados para beneficiários de planos afetados.




Operadoras de saúde seguem orientações da Abramge após acordo com Arthur Lira

Operadoras de saúde seguem orientações da Abramge após acordo com Arthur Lira

No fim de maio, operadoras de saúde como Bradesco Saúde, Amil e Unimed fizeram uma série de cancelamentos unilaterais dos planos, afetando beneficiários em diferentes situações. Após um acordo verbal firmado com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, as operadoras afirmam estar seguindo as orientações da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) para beneficiários afetados.

Abramge assumiu o compromisso de manter a cobertura dos beneficiários internados, em tratamento de terapias oncológicas e transtornos globais do desenvolvimento, como o TEA. Além disso, novas notificações unilaterais por desequilíbrio econômico-financeiro para contratos e planos coletivos por adesão estão suspensas, exceto em casos de descumprimento contratual ou inadimplência.

A Unimed afirmou estar seguindo as diretrizes da FenaSaúde, enquanto a Bradesco Saúde e SulAmérica também aderiram às orientações da Abramge. Apesar disso, questões sobre como os beneficiários afetados poderão recorrer aos cancelamentos unilaterais ainda não foram respondidas pelas operadoras.

Advogados especialistas alertam que o acordo verbal entre as operadoras e Arthur Lira não possui validade jurídica, e questões como prazos, prioridades e duração da medida ainda carecem de definição. O deputado Duarte Jr., relator do projeto da nova lei dos planos de saúde, afirmou que as operadoras se comprometeram a suspender os cancelamentos unilaterais enquanto o projeto estiver em tramitação na Câmara.

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado debateu recentemente o tema, com participação de representantes da Abramge e FenaSaúde, enquanto o Idec questionou a demora da ANS para responder seu pedido de audiência pública sobre a regulação dos planos coletivos.

Conclusão

Diante desse cenário, a situação dos beneficiários afetados pelos cancelamentos unilaterais de planos de saúde continua incerta, com o embate entre operadoras, autoridades e órgãos reguladores. É fundamental que haja uma resolução rápida e justa para garantir o acesso dos cidadãos brasileiros aos serviços de saúde suplementar.


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