Moradores de Rafah relataram que tanques israelenses avançaram em Tel Al-Sultan, Yana e perto de Shaboura, antes de recuarem em direção à zona tampão na fronteira com o Egito, em uma estratégia diferente das ofensivas anteriores.

“Recebemos pedidos de ajuda de moradores de Tel Al-Sultan, onde os drones atacaram cidadãos desalojados que tentavam se deslocar para áreas seguras”, afirmou Haitham al Hams, vice-diretor de serviços de ambulância e emergência de Rafah.

Autoridades de saúde palestinas confirmaram a morte de 19 civis nos ataques aéreos e bombardeios de Israel em Gaza. Israel acusa o Hamas de se esconder entre a população civil, alegação negada pelo grupo islâmico que controla Gaza.

O ministro da Saúde, Majed Abu Raman, solicitou que os Estados Unidos pressionem Israel a abrir a passagem de Rafah para permitir ajuda humanitária, destacando a urgência da situação e o risco de morte dos pacientes em Gaza por falta de tratamento.

Os confrontos em Gaza devem continuar pelo menos até 2024, de acordo com Tzachi Hanegbi, assessor de Segurança Nacional de Israel, indicando a determinação do país em não encerrar o conflito, contrariando as exigências do Hamas por um acordo de troca de reféns por prisioneiros palestinos.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, alertou que Israel precisa elaborar um plano pós-conflito para Gaza, sob o risco de ilegalidade, caos e a volta do Hamas ao enclave palestino.