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Ministros de partidos aliados de Lula são cobrados por parlamentares petistas após derrotas no Congresso.




Ministros de partidos aliados se tornam alvos de cobrança de petistas

Ministros de partidos aliados se tornam alvos de cobrança de petistas

No cenário político nacional, os ministros de União Brasil, PP, PSD e Republicanos foram alvos de intensas cobranças por parte dos parlamentares petistas nesta quarta-feira (29). Isso ocorreu um dia após o governo Lula (PT) enfrentar uma série de derrotas em votações de vetos no Congresso Nacional.

Os deputados petistas argumentam que o presidente deve pressionar os ministros em questão a fim de obter apoio no Legislativo, pois, segundo eles, o governo tem cumprido sua parte nos acordos envolvendo cargos e orçamento, sem receber reciprocidade por parte das legendas aliadas.

A derrubada do veto de Lula ao dispositivo que propunha o fim das saídas temporárias de presos para visitas familiares já era esperada, apesar dos esforços do governo nas últimas semanas para reverter esse quadro.

Porém, a ampla votação contrária em outras questões, como no caso da lei do Estado Democrático de Direito, surpreendeu os membros da base aliada, com 317 votos a favor da manutenção do veto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a um trecho que tratava sobre o crime de comunicação enganosa em massa.

No veto da lei do Estado Democrático de Direito, os quatro partidos aliados deram 170 votos pela manutenção do veto de Bolsonaro, com apenas cinco parlamentares seguindo a orientação do governo e 20 se abstendo.

O MDB, que detém três ministérios, registrou 21 votos a favor da manutenção do veto e 10 pela derrubada. Além disso, 13 parlamentares não votaram ou se abstiveram.

O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, também foi alvo de críticas por parte dos petistas, que argumentaram que ele deveria entregar o cargo, pois um líder não pode errar tanto na contagem de votos no Congresso.


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