Guerra entre facções: Vida Loka acusa Marcola de delação, enquanto PCC decreta a morte de Vida Loka, Tiriça e Andinho






Artigo Jornalístico

Vida Loka disse que Marcola é delator e defendeu a exclusão do rival das fileiras do PCC. Já a cúpula da facção criminosa acusou Vida Loka, Tiriça e o comparsa Wanderson Nilton de Paula Lima, 45, o Andinho, por calúnia e traição e, além de anunciar a expulsão deles, “decretou” a morte dos três.

Ao manifestar-se favoravelmente à internação de Abel por mais um ano em presídio federal, o MP-SP observou que “a vida do preso corre risco porque existe uma ordem para a execução dele, mediante determinação de outros líderes do Primeiro Comando da Capital”.

Para o MP-SP, a presídio federal é o lugar mais seguro para Vida Loka. Na semana passada, a Justiça de São Paulo aceitou o pedido de prorrogação feito pela SAP (Secretaria Estadual da Administração Penitenciária), subordinada ao governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

No entendimento do DEECRIM (Departamento Estadual de Execução Criminal) da capital, o retorno de Vida Loka para uma penitenciária paulista representa risco à segurança do sistema prisional do estado. O preso está em unidade federal desde junho de 2016. O prazo de internação venceria dia 27.

Gritos e xingamentos

Apesar de estarem em alas separadas de Marcola, os rivais Vida Loka, Tiriça e Andinho não poupam críticas ao chefão do PCC. Fontes ligadas ao sistema prisional federal disseram que os gritos de ofensas ao ex-parceiro de caminhada no crime ecoam nos corredores sombrios da penitenciária.


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