Guarda Municipal do Rio de Janeiro: promessas não cumpridas e desafios para a segurança urbana da cidade
Falhas na atuação da Guarda Municipal do Rio de Janeiro
O DIÁRIO DO RIO abordou recentemente a questão da mudança de escala da Guarda Municipal do Rio de Janeiro. Em um editorial intitulado “Guardas Municipais são pagos para descansar. E quem faz o trabalho deles?”, a publicação destacou a mudança na escala de trabalho dos guardas, que passou de 12×60 para 12×36, uma proposta do ex-prefeito Marcelo Crivella aprovada em 2023 pela Câmara de Vereadores do Rio.
No entanto, quase um ano após a implementação dessa nova escala, as promessas de aumento do efetivo nas ruas não se concretizaram. A Secretaria de Ordem Pública, responsável pela Guarda Municipal, parece não ter resolvido os problemas de ordem urbana na cidade. A presença de camelôs nas ruas, como na região da Freguesia, continua dificultando a circulação de pedestres.
Algumas medidas foram adotadas, como a descoberta da Feira do Acari pelo prefeito Eduardo Paes e a regularização de parte dos vendedores ambulantes do Mercado Andino da Rua Uruguaiana. No entanto, a presença efetiva da Guarda Municipal nas ruas ainda é pouco perceptível, levantando questionamentos sobre a eficácia da mudança na escala de trabalho dos guardas.
Além disso, há debates em torno da possibilidade de armar os guardas, enquanto muitos defendem que o foco deveria ser a qualificação e aumento do efetivo para garantir a segurança da população. Com o cenário atual, a promessa feita pelo prefeito Paes de aumentar o número de guardas municipais durante sua gestão ainda não se concretizou.
A segurança pública é um dos temas de destaque nas eleições, e a atuação da Guarda Municipal do Rio de Janeiro tem sido alvo de críticas e cobranças da população. Investir na qualificação e ampliação do efetivo da corporação pode ser fundamental para melhorar a imagem da cidade e proporcionar mais segurança aos cidadãos e turistas.
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