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Arte e Entretenimento: Cinema é refúgio em abrigo inundado em Porto Alegre, trazendo alegria e alívio em meio ao caos.




Em meio à tragédia que assola o bairro inundado de Humaitá, em Porto Alegre, moradores buscam na arte e no entretenimento um refúgio temporário. Segundo Barberena, um dos desabrigados, a arte representa um respiro, uma possibilidade de descompressão em meio ao caos da realidade. “A cultura nos dá sentido dentro do absurdo que vivemos. Ver as pessoas sorrindo enquanto assistem a um filme ou participam de uma roda de samba é uma pequena fuga, um breve momento de felicidade”, destaca.

Silviano José Mendes da Silva, de 59 anos, que está abrigado na PUCRS com sua família, encontrou no xadrez uma forma de distração e lazer. “Minha família não gosta de jogos, então eu sempre joguei xadrez sozinho no celular. Aqui no abrigo, encontrei uma turma que joga sempre e já fui convocado para participar. É uma forma de preencher o tempo e evitar a loucura desse momento difícil”, relata Silva, apontando para uma senhora que também se dedica ao jogo.

No ginásio da universidade, todas as noites acontece uma sessão de cinema, proporcionando um momento de união e relaxamento para os desabrigados. Gabriel Sonntag, voluntário responsável pelas exibições, destaca a importância de escolher filmes com temáticas familiares e de coletividade, como Shrek, Happy Feet e Os Incríveis, para atender ao público diversificado do abrigo.


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